Pagliacci e Der Zwerg

Trinta anos exatos separam o verismo de Pagliacci (1892) do expressionismo de Der Zwerg (1922). Se Leoncavallo, também ele um homem de letras, escreveu o libreto para Pagliacci inspirado num incidente da sua infância, é provável que o desfecho dramático da relação de Zemlinsky com Alma Schindler – futura sra. Mahler – tenha encontrado um paralelo irónico num conto de Óscar Wilde e inspirado o compositor para o libreto da sua ópera Der Zwerg onde uma infanta ludibria um anão, fazendo-o acreditar no seu amor apesar da aparência física. Tal como em Der Zwerg, a infanta Donna Clara se cansa do seu brinquedo vivo de triste figura, também Nedda, em Pagliacci, repele o palhaço Canio, preferindo-o a Sílvio. E assim os dois homens descobrem a dolorosa recusa do amor que só a morte conseguirá resgatar.

PAGLIACCI

Música e Libreto | Ruggero Leoncavallo

Encenação | Rodula Gaitanou

Canio | Peter Auty

Nedda | Norah Amsellem

Tonio | Igor Gnidii

Peppe | Carlos Guilherme

Silvio | Thomas Lehman

CORO JUVENIL DE LISBOA
Maestro Titular | Nuno Margarido Lopes

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DER ZWERG

Música | Alexander von Zemlinsky

Libreto | Georg Klaren

Encenação | Nicola Raab

O Anão | Peter Bronder

Donna Clara | Sarah-Jane Brandon

Ghita | Dora Rodrigues

Don Estoban | Nuno Pereira

1ª Criada | Carla Caramujo

2ª Criada | Filipa van Eck

3ª Criada | Carolina Figueiredo

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PAGLIACCI / DER ZWERG

Direção Musical | Martin André

Cenografia | José Capela

Figurinos | Mariana Sá Nogueira

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
Maestro titular | Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Maestrina titular | Joana Carneiro

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Produção | Nova Produção do TNSC

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Créditos de Fotografia | António Pedro Ferreira